Falar sobre como estamos nos sentindo, dos nossos desejos e vontades, assim como dos nossos medos, queixas e insatisfações e poder dar nossa opinião, é essencial para a manutenção e para o desenvolvimento saudável de qualquer relação. Mas já parou pra pensar como você tem se comunicado com o outro?
A comunicação assertiva, ou como frequentemente tem sido descrita, a comunicação não-violenta trata da habilidade de expor e defender um posicionamento de forma clara, objetiva e responsável. Conforme Lange e Jakubowski, em Responsible assertive behavior, assertividade se refere a habilidade de afirmar e defender os próprios direitos e a expressão de pensamentos, sentimentos e crenças de maneira direta, honesta e apropriada, de modo a não violar o direito das outras pessoas. Articulada a empatia, ser assertivo não significa sempre colocar sua opinião, mas implica também entender o momento de se calar e de que nem sempre, por mais clara e respeitosa que seja uma fala, não se tem controle sobre como o outro irá ouví-la.
Já a comunicação não-assertiva pode ser passiva ou agressiva. Quando alguém não expressa seus sentimentos, vontades e opiniões, deixando que o outro sempre escolha por ele, ou quando deixa de se defender ou se posicionar por medo de gerar algum conflito com o outro, chamamos tal posicionamento de passivo. Já a agressividade, ainda que por vezes permita ao indivíduo atingir os objetivos desejados, ele o faz as custas da coação, da violência, da desvalorização, frequentemente magoando e prejudicando o outro.
Assim, a assertividade pode ser definida, entre outras, pela capacidade de:
Por fim, é essencial lembrar de que por mais que nossa comunicação seja assertiva, não temos controle sobre como o outro irá nos responder ou como vai entender o que estamos dizendo. Algo da comunicação é sempre falha e os conflitos, independente do tipo de relação, sempre irão acontecer.
E você, como tem se expressado?