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Olá!

Olá, eu sou Nathiéle Oliveira e venho aqui, como psicóloga e psicanalista me apresentar à vocês. E para isso, queria contar, primeiramente, um pouco do meu percurso até aqui.

Ao contrário da maioria das pessoas, minha decisão pela psicologia se deu muito cedo, mas precisamente aos 12 anos, quando tive meu encontro com a terapia. Entrando na adolescência, essa época tão conturbada de nossa existência, onde nos sentimos tão sem lugar, já que não somos mais crianças, mas tampouco somos adultos, e temos que ir descobrindo quem somos às vezes de maneira muito solitária, fiquei encantada, na terapia, em como era compreendida como não o era em nenhum outro lugar. Decidi então que era isso que eu queria fazer, ajudar outras pessoas, na época, outros adolescentes, – não em vão o percurso atravessado pela questão da adolescência durante a graduação e que se estende como tema do meu mestrado e doutorado – a se sentirem compreendidos como eu me sentia.

Esse desejo permaneceu durante toda a adolescência e o saber sobre a condição humana era, e permanece sendo, o assunto que mais me interessava. Já na faculdade, houve o encontro com a psicanálise. Uma disciplina que eu já ansiava, pois o reduzido contato de tive com ela, através daquelas enciclopédias que todos tínhamos em casa para consultas antes da internet, me mostrou algo que entendi como essencial, o sujeito é um ato histórico, e aquilo pra mim, à época, fez total sentido. E esse sentido, na faculdade, só fez aumentar. Quanto mais eu conhecia, mais sentido pra mim fazia, um paradoxo se pensarmos a impossibilidade de qualquer sentido a priori que a psicanálise aponta, assim como a impossibilidade de tudo significar, mas é precisamente este ponto de falta como condição do desejo e seu olhar histórico para o sujeito que me tocou, e ainda toca.

É no sujeito do desejo que a psicanálise aposta, e essa aposta é também a minha, e é como desejante que inicio aqui, decidida a caminhar.

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